Eduque com medo

Eduque com medo
Eduque com medo
Anonim

Gerar medo nos alunos para fazê-los aprender às vezes é eficaz, mas sempre contraproducente. O medo paralisa, dobra a vontade, cria súditos e de modo algum cidadãos livres e responsáveis. Embora o objetivo proposto possa ser positivo, o meio utilizado (o medo) nunca se justifica: uma criança ou adolescente deve estudar porque deve estar convencido de que aprender cultiva sua mente e cresce como ser humano, sabendo escolher entre as diferentes opções que que melhor lhe convém para o seu desenvolvimento pessoal, evitando enganos, superando obstáculos, visualizando soluções, participando ativa e positivamente como cidadão responsável, defendendo seus direitos e respeitando os de terceiros. Ser educado com medo formará seres facilmente enganados, inseguros, tristes e com pouca confiança em suas habilidades.

Educar com medo
Educar com medo

O professor que tenta ensinar com gritos, caras sérias e desafios só faz com que a criança adote uma atitude passiva, receptiva e dócil por fora; mas a angústia e a impotência se acumulam em seu espírito. A escola deve ser um lugar onde o corpo humano e o intelecto floresçam, onde a educação física e mental deve guiar a natureza para a perfeição, com amor, compreensão, diálogo, e às vezes com firmeza, mas nunca com agressividade.

Isso não significa remover limites; a criança deve saber que eles existem e que são colocados por uma necessidade social; e quando eu tentodesafiá-los e, quando o diálogo não for bem sucedido, será imposta a sanção correspondente, que será uma consequência lógica de suas ações negativas; e se tiver sido explicado com antecedência, ele certamente aceitará a punição que já sabia que receberia se não cumprisse as regras de conduta (chamada de atenção, convocação dos pais, mudança de turno etc.) de conteúdo (receber uma nota baixa). O que não se deve fazer é usar o medo para prevenir, a sala de aula deve ser um ambiente de harmonia, e somente quando a f alta ou deficiência aparecer, será “punida”, mas como algo natural, como consequência inevitável de sua causa; e sem fazer muito barulho.

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